sábado, 7 de maio de 2011

Chulé!

Me exponho ao ridículo com uma certa frequência. Não tenho fragâncias, tenho deselegâncias e chulé. Tenho tênis molhado também. Quero voltar pra casa! Pinga, pinga, pinga...não tenho uísque! Chove...

Dou uma de poeta em dia de chuva! Faço rimas pobres, tenho primas ricas. Não tenho musa, tenho blusa molhada. Quem me seca? Brisa? Quem me pisa? Terra? Não tenho orçamentos a fazer, não tenho uísque, a música acabou. Canto no meu canto? Quem me escuta? Chuva?

Chama que aquece: flama! Chuva, pingos na janela, escorre, socorre, molha, encharca. Não toco viola, não tenho bicho de pé, não sei forrozear. Sei respirar, caçar estrela perdida na luz das cidades, sei sair de banda! Sei ficar manso, canso, danço escondido, sento, abro porta de geladeira, frito ovo na cuca! Brinco não uso, nem carrego tatuagem. Brinco?

Nenhum comentário: